terça-feira, 5 de maio de 2015

Padrinho Afetivo

Em conjunto com a Assembleia Legislativa, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Estado do Mato Grosso, desenvolveu um belo projeto de padrinhos afetivos de crianças e adolescentes acolhidos em instituições. Somente no início de 2015 conquistou-se mais 22 (vinte e dois) padrinhos afetivos, restando poucas crianças acolhidas sem o apadrinhamento. O padrinho afetivo, de acordo com o projeto, é aquele que dedica parte do tempo para a criança ou adolescente, faz visitas regularmente, compartilha momentos especiais nos fins de semana, feriados ou férias escolares. O padrinho afetivo, portanto, oferece uma convivência familiar saudável, gerando uma experiência gratificante. Todavia, o projeto se ressente de mais padrinhos provedores, aqueles que dão suporte financeiro às crianças e adolescentes por meio de doação de material escolar, vestuário, calçados, pertences de uso pessoal ou que patrocinem cursos profissionalizantes, artísticos, educacionais e esportivos. Além do padrinho afetivo e do padrinho provedor, existe ainda o padrinho prestador de serviços, que são geralmente profissionais liberais que se cadastram para atender ás crianças e aos adolescentes participantes do Projeto Padrinhos, conforme seja a sua especialidade, a exemplo de dentistas, médicos, professores, etc. O Projeto Padrinhos foi implantado em 2008, pela Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso como um programa de solidariedade e apoio às crianças e adolescentes acolhidos em instituições públicas. Seu objetivo é promover a participação de pessoas da sociedade civil que não têm interesse na adoção ou guarda mas desejam “apadrinhar” essas crianças e adolescentes. Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode ser um padrinho, independente de classe social, profissão, credo, raça ou sexo. Empresas, instituições, escolas, clubes de serviços, entidades de classe e associações também podem apadrinhar menores acolhidos. Os apadrinhados são as crianças com mais de 7 anos de idade que perderam o vínculo com a família biológica ou se encontram em situação de difícil inserção e em família substituta. No Mato Grosso o projeto está em andamento em 15 Comarcas. No Amazonas existe iniciativa similar de apadrinhamento social mas em relação a meninos de rua, pelo Projeto “O Pequeno Nazareno”, apoiado pela Igreja Católica, podendo ser encontrado por meio de sua página virtual e no Facebook. * Esse texto foi publicado na Coluna semanal do Jornal A Crítica aos 20/02/2015.

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